Cinco discos que completam 50 anos em 2022
Written by Rádio AcheiUSA on 16 de maio de 2022

Cinco discos brasileiros icônicos completam 50 anos de lançados neste ano de 2022. Quando falamos em MPB, alguns nomes são quase que unanimidade e o primeiro da nossa lista, é de uma pessoa que já tem seu lugar cativo entre os maiores da música popular brasileira.

1- Transa – Caetano Veloso – Lançado em janeiro de 1972 pela gravadora Philips, o disco foi gravado em 1971, no Chappell-s Recording Studios, em Londres. Toda a transgressão daqueles tempos ainda pode ser ouvida nos dias atuais. O disco teve sua remasterização feita no lendário Abbey Road Studios, em 2012

2 – Expresso 2222 – Gilberto Gil – É o quinto álbum de estúdio de Gil e foi lançado em abril de 1972, também pela Philips Records. A faixa-título ficou muito conhecida, vindo a ser usada para dar nome a um trio elétrico coordenado pelo próprio Gil, a partir de 1998 na Bahia. O disco entrou para a lista dos 100 maiores álbuns da música brasileira, segundo a Rolling Stone, em 2007.

3 – Clube da Esquina – Milton Nascimento e Lô Borges – A reunião de músicos brasileiros conhecidos como Clube Da Esquina deu vida o álbum homônimo, liderado pelos cantores e compositores Milton Nascimento e Lô Borges. Lançado em março de 1972 pela EMI, o disco teve produção de Milton Miranda e Lindolfo Gaya.

4 – Acabou Chorare – Novos Baianos – O segundo disco de estúdio do grupo musical brasileiro Novos Baianos, foi lançado como Long Play em 1972 pela gravadora Som Livre, após o relativo sucesso de “É Ferro Na Boneca”. O disco marcou gerações por sua mistura, onde podemos ouvir ecos de rock, bossa nova, toques nordestinos como o baião e por exemplo. O título do álbum e a faixa homônima foram inspirados no estilo de bossa nova de João Gilberto e numa história contada por ele sobre sua filha com Miúcha, a então bebê Bebel Gilberto.

5 – A Dança da Solidão – Paulinho da Viola – Quinto disco do sambista Paulinho da Viola, A Dança da Solidão foi lançado em 1972 pela Odeon e também contou com a produção de Milton Miranda e Maestro Gaya e virou um clássico do violonista, cavaquinista, bandolinista, cantor e compositor de samba e choro brasileiro Paulinho da Viola.